"A gente compartilha e aprende ao mesmo tempo"
Histórias cruzadas no encontro entre duas mulheres, e lideranças, indígenas, uma Tariana (AM), Almerinda Ramos Lima, e outra Munduruku (PA), Alessandra Korap.
Diálogos entre diferentes possibilidades de ser mulher
Por meio de entrevistas e áudio-cartas, o Instituto Socioambiental convida mulheres indígenas de diferentes regiões do Brasil a se conectarem e compartilharem, umas com as outras, suas histórias e realidades.
Histórias cruzadas no encontro entre duas mulheres, e lideranças, indígenas, uma Tariana (AM), Almerinda Ramos Lima, e outra Munduruku (PA), Alessandra Korap.
Desde os anos 1980, povos de todo o país passaram a se articular em torno de organizações indígenas, conselhos e assembleias próprias. Agora esse fenômeno é capitaneado também por mulheres indígenas, como Leonice Tupari, presidenta da recém-fundada Associação das Guerreiras Indígenas de Rondônia, e Telma Marques Taurepang, secretária do movimento de mulheres indígenas do Conselho Indígena de Roraima (CIR).
Angelita Yanomami é uma das mulheres que participou do 9º Encontro de Mulheres Yanomami, ocorrido em março deste ano na Terra Indígena Yanomami, em Roraima. Ela conta sua história para Ana Terra Yawalapiti, que está construindo uma casa para as mulheres de sua aldeia, no Parque Indígena do Xingu.
Angela Kaxuyana é uma das principais articuladoras da aproximação entre seu povo e os quilombolas de Oriximiná, cujos territórios estão sobrepostos no norte do Pará. Ela escuta as experiências de Giselda Pires de Lima, a Jera, da Terra Indígena Tenondé Porã, que junto com os xondaros e xondarias do povo Guarani Mbya está construindo pontes com os movimentos sociais na cidade de São Paulo, em luta pela demarcação.
No sul do estado de Mato Grosso do Sul, os povos indígenas vivem uma situação de vulnerabilidade e de violação de direitos humanos que já foi classificada inúmeras vezes como genocídio. Por isso, convidamos duas professoras indígenas, que estão se formando na Faculdade Indígena da Universidade Federal de Dourados (Faind/UFGD), para falar de suas realidades: Lisandreia Guarani, do povo Ava Guarani, e Inaye Gomes Lopes, do povo Kaiowa.
Francineide Oro Waram Xijein, Cristina Oro Waram Xijein, Mai Oromon, Hatem Oro Waram Xijein, Piwan Oromon e Rosângela Oromon vivem na Terra Indígena Sagarana, em Rondônia, na confluência dos rios Guaporé e Madeira, região de fronteira com a Bolívia. Para esse especial, essas mulheres do povo Wari' quiseram gravar um vídeo apresentando um de seus cantos tradicionais, cantado apenas pelas mulheres para os bebês.
O especial _conexões_mulheres indígenas é um canal de diálogo entre mulheres de diferentes povos e regiões do Brasil feito por meio de entrevistas e áudio-cartas
É uma organização da sociedade civil brasileira, sem fins lucrativos, fundada em 1994, para propor soluções de forma integrada a questões sociais e ambientais com foco central na defesa de bens e direitos sociais, coletivos e difusos relativos ao meio ambiente, ao patrimônio cultural, aos direitos humanos e dos povos. Desde 2001, o ISA é uma Oscip – organização da sociedade civil de interesse público – com sede em São Paulo (SP) e subsedes em Brasília (DF), Manaus (AM), Boa Vista (RR), São Gabriel da Cachoeira (AM), Canarana (MT), Eldorado (SP) e Altamira (PA).